domingo, 21 de novembro de 2010

Politica do gênero: O cinema Norte americano dos anos 70

Mostra no Caixa Cultural RJ
Período: 23 a 28/11/2010
Lical: Cinemas 1 e 2 (Unidade Barroso)
Entrada: R$2,00 (inteira) R$1,00 (meia)


A mostra apresenta 24 filmes realizados na década de 1970, para criar um panorama do imaginário politico, estético e psicológico desde instante decisivo na construção de uma linguagem cinematográfica contemporânea, focando no cinema político que usa o gênero (policial, suspense, comédia, drama) para dar conta do estado emocional de uma nova américa.

IMPERDIVEL: Pierrot le Fou segunda no CineMaison

O Demônio das Onze Horas Pierrot le Fou (França/Itália, 1965) segunda no Cinemaison

De Jean-Luc Godard. Com Anna Karina, Jean-Paul Belmondo. Drama em Cores. Duração 105’. Classificação etária 16 anos.

Casado com uma italiana e entediado com sua vida na alta sociedade, o professor espanhol Ferdinand foge em direção ao sul com Marianne, após um cadáver ser encontrado na casa dela. Eles caem na estrada e deixam um rastro de roubos por onde passam.
 
 
 
Rio de Janeiro

Cinemaison dia 22/11/2010 às 18hs
Av. Presidente Antônio Carlos, 58. – Centro




Ficha técnica:
CINEASTA: JEAN-LUC GODARD

GÊNERO: DRAMA/POLICIAL
ORIGEM: FRANÇA/ITÁLIA
DIÁLOGO: FRANCÊS
LEGENDA: PORTUGUÊS
DURAÇÃO: 110 MIN
COR: COLORIDO
FORMATO: RMVB

Link para baixar o filme: http://www.megaupload.com/?d=2JPZAI8G

Godard - NOSSA MÚSICA


Se divide em três partes:

o inferno, com sete minutos de imagens de guerras diversas em branco e preto e a cores com aviões, tanques e navios, explosões, execuções, populações em fuga, campos e cidades devastados, e acompanhamento musical. Imagens silenciosas, quatro frases, quatro peças musicais;

o purgatório, filmado na cidade de Sarajevo, com uma hora de duração. Um cidade contemporânea, martirizada como tantas outras. Personagens reais e imaginários. Uma visita à ponte de Mostar enquanto ela é reconstruída representa a passagem da culpa ao perdão;

e o paraíso. Nesta terceira parte mostra-se uma jovem mulher que, depois de se sacrificar no purgatório, encontra a paz em uma pequena praia guardada por fuzileiros navais norte-americanos.



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Como unir as partes:

Windows: 7-zip decompactador (clique p/ baixar)


Linux ou Mac tente com: HJ Split (clique p/ baixar) ou 7-Zx (clique p/ baixar)

No lugar do WinRar você vai precisar do 7-zip.

1. Baixe e instale o 7-Zip File Manager.
2. Clique na primeira parte do filme (.001 ou .part1.rar) com o botão direito do mouse e na guia '7-Zip' escolha a opção "Extrair aqui"

O arquivo será descompactado automaticamente;
Aconselho utilizar o The KMPlayer (clique p/ baixar) para reproduzir todo e qualquer arquivo de vídeo.



Caso não consiga descompactar:



Abra o 7-Zip File Manager (clique p/ baixar) pelo menu Iniciar e através dele vá até a pasta onde se encontram os arquivos, se não der pra ver o nome completo dos arquivos, arraste a aba "Nome" para a direita, até que se possa ver o nome inteiro, assim, verifique se todos os arquivos estão da seguinte forma: nome.formato.numeração

Ex: CinemaCultura.blogspot.com_Stalker.avi.001

As vezes um programa reconhece o arquivo e renomeia sem autorização, por exemplo:

CinemaCultura.blogspot.com_Stalker.avi

Neste caso falta a numeração, você deve adicionar o .001, ou .002... geralmente acontece na 1ª parte;

CinemaCultura.blogspot.com_Stalker.avi.001.ram

Neste caso delete todo e qualquer formato ou extenção que venha depois da numeração, as vezes acontece do Real Player adicionar um .rmvb depois da numeração, pode deletar esse final.


Se ainda assim estiver dando erro, verifique se todos os arquivos (com exceção da última parte) tem o mesmo tamanho.


Caso nada disso tenha resolvido, deixe um comentário na própria postagem do filme.

Espero ter ajudado. Boa Sorte!



O último grande contestador do cinema

Anotações do V Seminário Internacional de Cinema e Audiovisual (SEMCINE) que aconteceu de setembro
à Novembro de 2009 no CineMaison

No âmbito do Seminário de Cinema da Bahia, realização de mostra retrospectiva das obras do cineasta francês Jean-Luc Godard e de mesa redonda “Godard, Cinema e Poesia”, com a participação de estudiosos franceses e brasileiros da obra do artista.

Godard (Paris, 3 de Dezembro de 1930) é reconhecido por um cinema vanguardista e polêmico, que tomou como temas e assumiu como forma, de maneira ágil, original e quase sempre provocadora, os dilemas e perplexidades do século XX. Além disso, é também um dos principais nomes da “Nouvelle Vague”.

Depois da obra de estreia, Acossado (À bout de souffle , 1959), Jean-Luc Godard jamais reencontrou o sucesso. ”Só os grandes ditadores conseguem falar a milhões de pessoas de uma vez”, reagiu em uma palestra, como se não existissem grandes poetas capazes de falar ao grande público. Godard é do time de criadores cuja importância é inversamente proporcional a sua assimilação. Faz filmes de costas para regras. Busca a expressão própria, com rupturas entre imagens e diálogos, ritmo descontínuo e idéias no lugar de histórias.

Sua carreira é pura inquietação. Ele subverteu os gêneros do cinema americano, quebrou a narrativa em fragmentos com sentido autônomo e incorporou a eles trechos de literatura, quadrinhos, música erudita e artes plásticas. Também saiu à frente em certas discussões.

Após o movimento estudantil de maio de 1968, Godard criou o grupo de cinema Dziga Vertov — assim chamado em homenagem a um cineasta russo de vanguarda — e voltou-se para o cinema político. Pravda (1969) trata da invasão soviética da Tchecoslováquia; Vento do Oriente (Le vent d’Est, 1969), com roteiro do líder estudantil Daniel Cohn-Bendit, desmistifica o western e Até a vitória (Jusqu’à la victoire, 1970) enfatiza a guerrilha palestina. Mais uma vez, Godard procurou inovar a estética cinematográfica com Passion (1982), reflexão sobre a pintura. Os filmes seguintes, como Prénom: Carmen (1983) e Je vous salue Marie (1984), provocaram polêmica e o último deles, irreverente em relação aos valores cristãos, esteve proibido no Brasil e em outros países.

 
”Na época de Viver a vida, eu me preocupava com a duração do filme. Eu achava que com uma cena de dez minutos acrescentava simplesmente dez minutos à duração da fita. Cerca de 60% do filme era pura ‘encheção’ desse tipo. O nervosismo do espectador era justificado. Durante muito tempo tive problemas para preencher uma hora de filme. Tornei-me um hábil enganador. Havia um buraco, e eu não sabia o que fazer com ele. Em Elogio do Amor não há buraco algum. Ou melhor, se há, é do tamanho certo: duas imagens apenas, em uma hora de filme, no fim da parte em preto e branco. Lá estava o buraco negro; o universo existia, e eu o revesti de cores.”

 
Os personagens de seus primeiros filmes, como Acossado, Pequeno Soldado (Le Petit Soldat) e Demônio das Onze Horas (Pierrot le Fou) já refletiam sobre a crise da juventude. Vagavam pela vida sem ideais definidos, mas se negando pertencer às normas de conduta. Nos filmes dos anos 80 e 90, com a assimilação da inquietação juvenil pela sociedade de consumo, o tom melancólico predominou.

Godard filma como quem pinta um quadro, sem contribuição criativa de terceiros. Mesmo depois de atuar em dez filmes godardianos, o ator Jean-Pierre Léaud não o decifrou. ”Nunca se sabe o que está pensando”, afirma. Seu método foge do figurino. Ele se guia por anotações em um caderninho, não por um roteiro, e sopra o texto aos atores na hora da cena. A atriz Isabelle Huppert estranhou ao atuar em Passion. Pediu explicações sobre a personagem e ganhou uma lição de vida. ”Não tente entender. Apenas sinta”, disse o diretor.

Filho de um médico francês e de uma herdeira de banqueiros suíços, Godard rompeu com os pais na juventude depois de se decidir pela crítica de cinema e descobrir o passado anti-semita de parte da família. Ao lado de um grupo de resenhistas ferinos que virariam cineastas (François Truffaut, Eric Rohmer, Claude Chabrol, Jacques Rivette), esteve na linha de frente da nouvelle vague, a renovação do cinema francês. Godard sempre foi o mais radical da turma, acusado de fascista e comunista, dependendo do filme e da ideologia dos acusadores. Documentos do regime militar brasileiro tratavam-no como líder de uma conspiração maoísta.

Glauber Rocha venerava-o. Chamava-o de ”revolução permanente”. O vulcão do cinema novo atuou para ele em Vento do Oriente. ”Quem quiser me ofender basta falar mal de Godard”, disse o cineasta brasileiro sobre o irmão artístico. O gênio francês sempre fez a linha ame-o ou deixe-o. Autor do roteiro de Acossado, Truffaut amou-o e deixou-o. Seu faro para negócios irritava Godard. Eles romperam por conta de uma pendenga financeira e de um ataque de Godard a um filme do ex-amigo (A Noite Americana). A frase de uma personagem de Elogio ao Amor sintetiza a trajetória do velho rebelde: ”Não há pressa para encontrar a tranqüilidade”.


Fontes:
Céline Scemama : Histoire(s) du cinéma,

FilmsdeFrance.com

Frases de Viver Sa vie de Jean-Luc Godard

É necessário emprestarmo-nos aos outros e darmo-nos a nós próprios. (Montaigne)

Tudo é bom. Só tens de te interessar pelas coisas. (Nana)


- Ela é uma senhora ou uma prostituta?

- Insulta-a. Se for uma prostituta, ficará zangada, se for uma senhora, sorrirá.

(conversa de homens)







Sinopse: Nana é uma jovem que abandona o seu marido e o seu filho para iniciar sua carreira como atriz. Para fi- nanciar sua nova vida começa a trabalhar numa loja de discos, mas não ganha muito dinheiro. Como não consegue pagar o aluguel, é expulsa de casa e decide virar prosti- tuta. No primeiro dia que começa a trabalhar na rua, re- encontra Yvette, uma velha amiga que lhe confessa que também se prostitui por necessidade. Yvette lhe apresen- ta a Raoul, que se converte em seu catetão. A partir des- se momento, Nana irá introduzindo-se progressivamente no mundo da prostituição.


Ficha técnica:
Direção: Jean-Luc Godard

Roteiro: Jean-Luc Godard
Título Original: Vivre sa Vie
Origem: França
Duração: 80 min
Idioma: Francês
Legendas: Português
Formato: rmvb
Tamanho: 272 MB
Servidor: Megaupload

Link para baixar o filme: http://www.megaupload.com/?d=RTLI5ML6

frases do filme "Le Petit Soldad" (1963, Godard)

- não sabemos onde por o coração

- tentar matar alguém diversas vezes é como tentar suicidar-se várias vezes

- final do livro de jean cocteau: um cara morre ao se fingir de morto e assim ficção e realidade se fundem

- a vida dá razão às mulheres e a morte aos homens

- fico perdido se não me finjo de perdido

- tenho certeza de que deus não tem ideal

- "a ética é a estética do futuro', essa frase reconcilia esquerda e direita"

- não temos guerra, apenas a forma de nosso corpo e rosto. quem sabe o importante não seja justamente reconhecer este rosto?

- buscamos como a ouro algo no fundo de nosso pensamento. encontramos uma palavra: já é silêncio.

fim

Sinopse: Bruno é um desertor que durante a guerra da Argélia vive em em constante conflito com a Frente de Libertação Nacional. Vivendo em Genebra, o rapaz é or- denado a assassinar um jornalista suíço. Mas ele falha na missão, é preso por ativistas adversários e descobre que sua amada faz parte do grupo adversário.


Direção: Jean-Luc Godard

Roteiro: Jean-Luc Godard
Título Original: Le Petit Soldat
Origem: França
Duração: 88 min
Idioma: Francês
Legendas: Português
Formato: rmvb
Tamanho: 277 MB
Servidor: Megaupload

Link para baixar o filme: http://www.megaupload.com/?d=MVX7U5EY

Dica de Site

Bom, encontrei esse site, tem uns filmes pipocas bem legais pra baixar rapidinho.
Pra quem tá sem muito o que fazer é uma boa, ver um filme pra sair da vida!


http://www.baixedetudo.net/categoria/filmes-completos

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

FILM SOCIALISME JL. GODARD TRAILER 1

Como eu já havia dito em outra postagem sobre o novo filme de Godard, o diretor queria que seu filme fosse disponibilizado somente na Internet, mas os produtores exigiram o lançamento também em salas. Irreverente, como é do seu feitio, ele mesmo preparou uma versão condensada para o Youtube.






Ai estão algumas cenas do novo filme de Godard. O que posso dizer? Bem godariano! (rs)

Mas ficou clara a citação ao diretor Eisenstein (um diretor que é "a face" do assunto do filme) na cena intitulada em Socialism como "Odessa". Além das citações aos trabalhos anteriores da carreira de Godard.

Me arrisco a nomear Nossa música e Paixão, como filmes citados, não pela temática, já que o Nossa música é o que mais se aproxima de Socialism, mas sim pela estética de certas cenas onde as cores são distorcidas ao ponto de parecer uma pintura impressionista, e pelo fato dos filmes (exceto Paixão) serem divididos em 3 partes.

Eu li em algum lugar que dos anos 80 pra cá, entre algumas obras primas, o Godard produziu ainda filmes que revisitaram suas produções dos anos 60 e 70, ambientadas é claro para a época vivida.

Isso é fato, e acho que já pelo título desse novo filme, podemos entender à que época de sua carreira Godard se refere.

O Trailer do filme é outro ponto interessante so próprio filme, infelizmente não estou conseguindo postar então mando o link http://www.youtube.com/watch?v=nKeGpvrjEcQ

neste podemos ver mais uma vez, o diretor transgredir o cinema pelo próprio mecanismo do cinema!!

Maratona do Odeon

Bom, estou contando os dias pra chegar a singela primeira sexta feira de dezembro de 2010. Tenho a sensação que será um dia histórico na minha vida!

No referido dia, será dia 3 de dezembro, dia em que o "God (of) Art", o Deus da arte, ou da sétima arte completa 80 anos, e também o dia da estréia no Brasil do seu novo filme Socialism.


Como dia 3 cairá na primeira sexta feira do mês de dezembro, e como é de tradição, toda primeira sexta feira do mês acontece no Cine Odeon no RJ a clássica Maratona do Odeon, e como na programação das maratonas incluem uma estréia, um filme surpresa e mais um filme, me pergunto...

"Socialism vai estrar na maratona?"
Bom, espero que sim e estou contando os dias para a lista de filmes da maratona aparecer no site do Odeon, porque tem tempo que não faço a virada da Maratona, e seria uma boa volta pra mim!

Caso contrário, eu entenderia que o filme não entrasse na Maratona, já que como pederíamos assistir outro filme depois de termos assistido Godard?


Film Socialism é estrelado por Patti Smith, Élisabeth Vitali e Christian Sinniger, Film Socialism
Ps:. Na época eu soube que o filme foi uma das atrações do festival do Rio desse ano. Mas na mostra Godard80 da Caixa cultural do RJ em janeiro deste ano, já estava claro que a estréia brasileira de Socialism, seria no dia do aniversário de 80 anos do mestre, e eu preferi comemorar a data assistindo ao filme 

Ps2:. Ainda espero que o CCBB faça com Godard o mesmo que fez com o Woody Allen em novembro de 2009!!!!

De todo modo já sabem onde eu estarei na sexta feira 03 de dezembro! Dentro de um cinema da vida assistindo Film Socialism!!

Na questão da sibutramina...


Primeiro a Sibutramina foi priobida na Europa, no ano passado. Agora, fori retirada do mercado dos EUA, Canadá e Austrália.
Dizem que um estudo europeu indicou um aumento de 16% no risco de derrame e ataque do coração com o uso da substância em pessoas que já apresentaram problemas cardíacos. O fato é que nas pesquisas feitas foi notado que existem mais riscos do que vantagens para quem usa. Mas o que não foi totalmente respondido é se a droga também aumentaria as chances de problemas cardiovasculares em pessoas sem este histórico.

No Brasil a Sibutra não foi proibida, mas desde sempre só podia ser vendida com receita especial para medicamentos que podem causa dependência.
A Sibutra agora, de tarja vermelha, passou a ser tarja preta, isso para que a venda do medicamento seja mais controlada.


Sabebemos que a sibutramina, assim como todos os tipos de remédios tem seus possíveis efeitos colaterais, sendo importante estar atento as indicações e só usar se indicado por um médico. Mas atualmente este é praticamente o único remédio usado para o emagrecimento, por isso associações que dizem respeito a obesidade e regime defendem a permanência do produto, pois as outras opções são os fitoterápicos que não tem eficácia comprovada e as anfetaminas que não muito indicados.



O remédio deve ser usado por pacientes que tenham sobrepeso importante ou obesidade. Pessoas que precisam perder alguns quilinhos não deveriam fazer uso do medicamento. Há quem diga que esses pessoas, depois de perder acabam engordando ainda mais. Porém, confesso que, mesmo sem precisar fiz uso da sibutra e não tive qualquer problema durante o uso do medicamento, e mesmo após ter parado de tomar, não engordei. Então acho que há um certo exagero quanto a substância.

Sabemos que há uma série de contra indicações para o uso da sibutra: pessoas que tem problemas cardiovasculares (há o aumento da frequência cardíaca porque ele faz com que a queima calórica aumente e isso pode gerar problemas como palpitações), transtornos de ansiedade, insônia e enxaqueca não devem usar já que a sibutramina pode agravar os sintomas.

Mas, no meu caso, que já tenho uma leve insônia, não senti qualquer aumento na gravidade do problema. Acho que o medicamento vale a pena mesmo para pessoas que querem perder poucos quilos, pois a sibutramina me fez aprender a beber água com mais frência, me mostrou a medida de comida certa para ser ingerida de 3 em 3 horas, além de ter me ajudado a perder mais peso o que me deu animo de mesmo depois do medicamento ter acabado levar adiante a nova alimentação.

Mas acho que sem reeducação alimentar, não vale de nada fazer uso de qualquer medicamento.

sábado, 13 de novembro de 2010

Film Socialism - Novo filme de Godard!

 Film Socialism, é o novo filme do diretor francês Jean-Luc Godard, estreia nos cinemas brasileiros no dia 3 de dezembro, dia do aniversário de 80 anos do Deus do cinema
Estrelado por Patti Smith, Élisabeth Vitali e Christian Sinniger, Film Socialism foi um dos destaques da mostra Un Certain Regard, a segunda mais importante do Festival de Cannes.

Na ocasião, Godard disponibilizou seu filme para ser assistido na internet entre os dias 17 e 19 de maio, justamente entre a exibição em Cannes e a data de estreia nos cinemas franceses. Foi possivel assistir ao filme no site http://www.filmotv.fr/, sem a possibilidade de efetuar o download, e pelo custo de 7 euros aos interessados.

Uma das maiores, se não a maior lenda viva do cinema mundial, Jean-Luc Godard é o auge do cinema não-hollywoodiano.

Bom, já estou contando os dias pra ver a estreia de Film Socialism em uma boa e clássica sala escura!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Lesley Gore - It's My Party (1965)




Esse é o original dos anos 60.
Cláro que essa versão é mais romantiquinha!
A Amy é bem mais Rock n' roll!! Mas gosto das duas!

O pestinha




essa é a cena em que a música toca no filme, simplesmente adooooooooro ver ele sacaneano a menininha chata!
Quero um filho assim! uahauhauhauah

Amy Winehouse - It's My Party (feat. Quincy Jones)




Achei que ficou perfeita essa versão da Amy pra "It's my party" sempre que escutava essa música no filme "O pestinha" ficava uma semana com o refão dela na minha cabeça!

Bom, achei que a música caiu como um "pretinho básico" pra Amy, em todos os sentidos!
O estilo de música e a letra são a cara da doida Winehouse

domingo, 7 de novembro de 2010

Alice In Chains - Down In A Hole - Unplugged



É bem como estou me sentindo, um pouco de exagero e por esse fato fico cafona, mas a música é muito, FODA!

Pra falar da Ana's song...


Bom, de fato eu preciso de um laxante! Ou melhor, vários laxantes!! Tipo, parece que sem eles a dieta anda a passos lentos...
De fato não estou fazendo bem uma dieta, só quero me sentir leve, e comer pouco ajuda, né? Não tenho bem uma meta de peso a perder.
Bom, assim que possível vou tomar umas cartelinhas de lacto purga pra me livrar no meu bebê mostro! hauahuahua
A partir de amanhã vou para um LF mesmo, sabe como é vc olha pra comida e acaba caindo em tentação! Ai uma boa saída é comer um tiquinho só, uma pitadinha da coisa, melhor ainda é quando vc bota a comida na boca, mastiga e depois cospe, é quase como se tivesse comido! hauahauhau

Masss até que hoje eu ganhei forças extras para continuar o NF de ontem!! Não senti fome, nem nada...
Só muita dor nas costas, tá me matando! E o pulso que eu machuquei tá estalando, massss creio que não seja nada de mais mesmo.
Nú em Azul - Picasso

Bom, hoje eu estive muito puta da vida por motivos familiares.

Desde ontem eu esperava estar com pessoas da minha família, mas a minha vida é fácil e eu nunca sei como é ruim a vida dos outros, então não pude e não puderam fazer isso por mim!
Eu só queria poder aproveitar o pouco tempo que tenho com essas pessoas, algumas moram distantes e eu logo estarei morando mais distante ainda! Bom, fiquei chateado por não poder ir!
Achei injusto porque me prendi para estar com alguém que no Natal não esteve comigo e sim com uma "amiga". Certas coisas deveriam ser águas passadas, mas não são!

É o que todo mundo sabe fazer, me fazer sentir culpa!
Me sinto culpada por ter faltado ao encontro porque minha mãe perguntou "o que eu vou dizer?"
Mas me sentiria mais culpada se não ficasse, já estou me sentindo culpada por estar escrevendo e não me fazendo presente para o "mal do século ambulante", isso sim é saber me fazer sentir culpa!

Mas então fiz um NF e ao menos me sinto leve!


Van Gogh




"Durante sua vida, Vicent Van Gogh não conseguiu vender nenhuma de suas obras de arte." (certamente não haviam percebido como o olhar dele é sexy!)


"No final do ano de 1888, Van Gogh cortou a orelha direita. Alguns biógrafos da vida do artista afirmam que o ato foi uma espécie de vingança contra sua amante Virginie, depois que Van Gogh descobriu que ela estava apaixonada pelo artista Paul Gauguin. De acordo com esta versão, Van Gogh teria enviado a orelha ensanguentada, dentro de um envelope, para a amante."
(dignamente grego! ou melhor ainda... muito parecida com a históra da entidade Obá, se não me engano, que para fazer Xangô se apaixonar por ela cortou a orelha e, literalmente, a serviu no jantar!)

Dica:
http://www.vangoghmuseum.nl/vgm/index.jsp?lang=en


Está em ingles, mas vale a pena tentar dar um vizum no site do museu Van Gogh!
Lá pode ser encontrado a história do museu, suas exposições, os projetos educativos oferecidos, além de dar uma olhada no material que está à venda, o DVD Vincent van Gogh; A life devoted to art, o material não tem legenda em português, mas tem em espanhol, o que já é um adianto!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Para um momento "Open fire" somente Ana's Song (Silverchair)



"And you're my obsession
I love you to the bones
And Ana wrecks your life
Like an Anorexia life
Open fire on the needs designed
On my knees for you"

Especialistas X Ana (parte II)


Entre os estudos psicanalíticos, existe um relativo consenso acerca da anorexia e bulimia- do qual também compartilho - em atribuir estes sintomas a dificuldades nas relações primordiais dessas pessoas, que influenciariam na imagem que elas têm de si mesmas. Entretanto alguns deles consistem numa interpretação psicológica, atribuindo, por exemplo, estas patologias a uma recusa da feminilidade, numa tentativa de manter o corpo infantil. Outros relacionam estas manifestações a uma recusa do corpo estando associado ao sexo, ou, ao “pecado”. Alguns consideram tais manifestações como autodestrutivas, outros ainda, como onipotência, havendo uma recusa da falta, uma recusa da diferença.


Mas, o que escuto das minhas amigas, em determinados aspectos, se contrapõe ao que encontrei na literatura dita especializada sobre o assunto, nas quais as generalizações me causam incômodo, uma inquietação.

Acredito que mais do que julgar ou ridicularizar certos problemas que passamos sozinhas, as pessoas deveriam nos oferecer “olhar” diferenciado sobre nossa problemática, uma outra perspectiva de interpretação.

Especialistas X Ana (parte I)

Muitos estudos na área médico-psicológica geralmente consideram a anorexia numa descrição fenomenológica, sendo associada a uma exagerada preocupação com o corpo, corroborada pelo ideal social do “corpo perfeito”, que preconiza a magreza como padrão de beleza.
Acho meio óbvio que a cultura em que estas pessoas estão inseridas tem influência sobre elas, e que, portanto, relacionada a este ideal do “corpo perfeito” encontra-se a proliferação de inúmeras dietas, regimes, moderadores de apetite, cirurgias estéticas, bem como de academias de ginástica.
Sinceramente não acredito que seja desta maneira, não é uma questão de chegar ao corpo perfeito, isso soa tão fútil, e não me sinto parte da futilidade do nossos tempos. Falo por mim:

 
o que eu busco senhoras e senhores é só gostar de mim, nada mais que isso, eu só quero gostar de mim!

A solidão da Florbela Espanca



Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorito
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinho porque gosto
e sim porque aprendi a ser só...