quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Eu sou...


Não dá pra começar a ler um livro, sem antes ler a apresentação, uma parte tão interessante quanto o próprio livro, na qual ficamos sabendo das fofocas históricas dos caras que a gente lê. Depois de sermos ambientados, ficamos mais abertos a entrar na história, acabamos nos identificando, lemos outra vez só pra sublinhar a quele trecho que achamos a nossa cara...
Decidi, então, pensar em qual seria o escritor ou escritora que seria mais a minha cara...

Começei a recordar de grandes máximas de um certo cara, pensei em coisas do tipo:

"o que é uma mentira? É apenas a verdade mascarada"
"Comer,beber,e amar... O resto não vale um níquel"
"Na sua primeira paixão, a mulher ama o seu amante; em todas as outras, do que ela gosta é do amor."
"A recordação da felicidade já não é felicidade. A recordação da dor ainda é dor"
"A vida é como o vinho: se a quisermos apreciar bem, não devemos bebê-la até à última gota."
"O entusiasmo é uma embriaguez moral."

Pensei em minha vida, e cosiderando o fato de ser mulher e de não estar na TPM, não tenho problemas em assumir que, quando em TPM vivo verdadeiros momentos caóticos que unem narcisismo e angústia, o que me dá uma grande irritabilidade e uma enorme vontade de chamar a todos de idiotas...

Ligando os pontos, me dei conta de que o Lord Byron podia ser meu melhor amigo!

Bem que eu queria levar a vida como uma boêmia da Lapa (acho que ele moraria na Lapa, não?), viciada em bebida, drogas e sexo, mas acho que meu pai não ia me apoiar tanto...

Por outro lado, sou a prova viva de que "tragédias terminam em morte e comédias em casamento." Além disso, quando se tem uma família tão grande que tem dois lados, em sua maioria "as novidades agradam menos do que impressionam"...

Por fim, não me surpreendi ao tomar conhecimento do que eu considero um pacto de sangue, digo, de bosta entre Bayron e eu, digo isso pelo fato de ficarmos longos períodos sem comer e depois tomar laxante!

Definitivamente eu leio o Bayron!

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