Leon Hirszman
Um dos meus diretores favoritos do cinema novo.
O primeiro filme dele que vi foi “Que país é esse?”. Um filme de 77 que pôs o dedo na ferida, ditadura. Tanto quando a música do Legião... ao meu ver, a música é um ótimo espelho do filme, ambientada, é claro, na sua época.
A contribuição de Hirszman para o “Cinco vezes favela”, episódio “Pedreira de São Diogo” de 62, é um dos vários filmes dos quais sempre ouvi falar, mas não pude assistir.
Quem sabe agora, que falar de favela voltou a moda, as salas de cinema não possam resgatar os episódios que perdemos.
Não entendi exatamente, o fato do novo “Cinco vezes favela” ter em seu subtítulo “Agora por nós mesmos”. Será que o cinema novo não estava falando por nós mesmo?
De fato não moro em favela, mas já fui em uma buscar uns “brinquedos” e mesmo os que não “brincam”, falo pelos cariocas, são da favela, fazemos parte disso! Achamos balas perdidas em nossos corpos, em nossas paredes...
Bom, o que eu penso de fato é: mais um filme que, já em seu título, separa o morro do asfalto. Em linhas gerais, digo com todas as letras NÃO VI E NÃO GOSTEI.
Nada contra os novos diretores, imagino que deva ser um bom filme, eu verei... mas o título já pecou. Nós mesmos, não somos índios, que vão aos museus de ciências naturais, corrigir as exposições. Nós mesmo, somos vizinhos de quarto.
Um dos meus diretores favoritos do cinema novo.
O primeiro filme dele que vi foi “Que país é esse?”. Um filme de 77 que pôs o dedo na ferida, ditadura. Tanto quando a música do Legião... ao meu ver, a música é um ótimo espelho do filme, ambientada, é claro, na sua época.
A contribuição de Hirszman para o “Cinco vezes favela”, episódio “Pedreira de São Diogo” de 62, é um dos vários filmes dos quais sempre ouvi falar, mas não pude assistir.
Quem sabe agora, que falar de favela voltou a moda, as salas de cinema não possam resgatar os episódios que perdemos.
Não entendi exatamente, o fato do novo “Cinco vezes favela” ter em seu subtítulo “Agora por nós mesmos”. Será que o cinema novo não estava falando por nós mesmo?
De fato não moro em favela, mas já fui em uma buscar uns “brinquedos” e mesmo os que não “brincam”, falo pelos cariocas, são da favela, fazemos parte disso! Achamos balas perdidas em nossos corpos, em nossas paredes...
Bom, o que eu penso de fato é: mais um filme que, já em seu título, separa o morro do asfalto. Em linhas gerais, digo com todas as letras NÃO VI E NÃO GOSTEI.
Nada contra os novos diretores, imagino que deva ser um bom filme, eu verei... mas o título já pecou. Nós mesmos, não somos índios, que vão aos museus de ciências naturais, corrigir as exposições. Nós mesmo, somos vizinhos de quarto.
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